O Grêmio deve muito mais aos jogadores que já estavam no grupo do que aos reforços a privilegiada condição de finalista da Copa do Brasil. Das contratações feitas em 2016, apenas o argentino Kannemann pode ser definido como incontestável. Bolaños, a aposta mais alta - custou R$ 20 milhões -, sofreu com as lesões e poderá finalmente deslanchar na próxima Libertadores, caso o clube obtenha a classificação.
– Sempre é difícil avaliar contratações. Nunca se acerta todas, nem se acerta todas. A média foi boa – avalia o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, debatedor do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha e colunista do Diário Gaúcho.
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Ele se empolga ao falar do argentino Kannemann. Define o argentino como "a melhor contratação da temporada". Um fã de histórico de centroavantes, Cacalo lamenta que Henrique Almeida não tenha aprovado. E fala sobre Bolaños, outro atacante trazido em 2016.
– É um bom jogador. Mas, pelo que custou, ainda faço algumas restrições a seu desempenho – observa.
Executivo de futebol que contratou Bolaños, Rui Costa pede mais tempo para o equatoriano.
– Fatores como lesões, dificuldade de adaptação e até a excessiva timidez atrapalharam seu rendimento. O argentino Conca, por exemplo, levou dois anos para mostrar seu talento no Fluminense. Todos precisam de adaptação – defende Rui.
Foi o ex-vice de futebol Alberto Guerra, que assumiu após a saída de César Pacheco e Rui Costa, o responsável pela contratação do argentino Kannemann e também do lateral-direito Edílson. Em sua avaliação, os dois trouxeram mais combatividade ao time no confronto com os adversários.
– A atitude deles fez a diferença na escolha. Buscamos dois caras com este perfil para a defesa. Não que os outros não tivessem, mas a gente precisava de um pouco mais de imposição. Esta característica de liderança e combatividade estava fazendo falta ao grupo – opina Guerra, que retomou suas atividades como advogado após deixar o clube em setembro, juntamente ao técnico Roger.
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