O novo presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio promete trabalhar para tentar diminuir a divisão política do clube. Eleito com 164 votos, Carlos Biedermann contou com o apoio de grupos de oposição à gestão de Romildo Bolzan para vencer Gabriel Fadel, que contou com o apoio do presidente e somou 154 votos.
Líder do Conselho pelos próximos três anos, ao lado de Alexandre Bugin, Biedermann disse que o órgão precisa pensar "no Grêmio em primeiro lugar" em meio aos movimentos que se articulam pela eleição presidencial.
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O senhor fez parte dos movimentos de oposição à atual gestão. Como avalia a sua vitória dentro do Conselho?
Fui eleito para o Conselho por uma chapa de centro, nem situação e nem oposição, não vinculada a nenhum dos movimentos. Com a eleição para o Conselho, houve uma coligação de diversos movimentos, entre os quais este nosso. Não era uma chapa de oposição, mas era diferente da chapa indicada pela presidência. Agora, passada a eleição, o Grêmio fica em primeiro lugar. Não há contestação ou contraponto, vamos trabalhar juntos pelo clube.
Acredita que a eleição dentro do conselho vá ter reflexos na eleição presidencial?
Não sei, é bem diferente, são dois turnos... Não acredito que nenhuma das chapas tenha problemas para passar para o pátio. E são outras pessoas. A chapa do presidente foi vitoriosa na eleição para o Conselho, há poucas semanas. Agora é diferente, com pessoas qualificadas nas duas chapas. É difícil de prever qualquer tipo de influência.
O que o conselho pode fazer com relação ao tema da Arena?
Qalquer negociação, decisão, vai passar pelo Conselho Deliberativo, como sempre teve que passar. Não participei das últimas reuniões a respeito, mas a decisão vai passar pelos conselheiros. Vai continuar sendo assim. Todo gremista tem o maior interesse de que a negociação ocorra da melhor forma. É um passo necessário, e vamos torcer para que tudo seja bem conduzido.
O senhor vê no Grêmio um clube dividido na questão política?
A gente vê que ficou dividido nos últimos anos, e isso não foi bom. Por isso, nossa proposta foi de união, de coalizão. A partir de ontem (terça-feira), vamos trabalhar todos em conjunto pelo Grêmio. É uma das minhas missões: reduzir ao máximo as tensões e divisões, para que o clube caminhe forte com todos juntos. Unidos somos muito mais fortes. Se eu puder ajudar o Grêmio a se unir, pelo menos por um tempo, vou ficar muito feliz.
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