O Brasil foi o grande vencedor da reunião deste domingo, em Bogotá, que ratificou as novas regras da Conmebol para a Copa Libertadores a partir de 2017. O país passa a ter sete vagas na principal competição sul-americana – que podem passar a oito, caso Coritiba ou Chapecoense faturem a Sul-Americana. Além do campeão da Copa do Brasil, os seis primeiros colocados no Brasileirão jogam a Libertadores do ano que vem.
A mudança é boa para o Grêmio. Atualmente nono colocado, com 40 pontos, o Tricolor está apenas dois pontos atrás do Atlético-PR, sexto na tabela, com 42 pontos. A 10 rodadas do fim do campeonato, os times próximos dos paranaenses ganham novo estímulo para buscar uma vaga: Corinthians (41 pontos), Botafogo (41), Ponte Preta (39) e Chapecoense (38) têm boas oportunidades de seguir na briga pela sexta colocação. E há a possibilidade de G-7, caso o campeão da Copa do Brasil esteja entre os seis primeiros.
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De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o Grêmio agora tem 17% de chances de jogar a Libertadores da próxima temporada. Antes, havia apenas 2% de chances de ir ao G-4 – e 6% de um eventual G-5, segundo Garcia.
As novidades anunciadas pela Conmebol não se resumiram às vagas brasileiras na Libertadores. Com 44 times – foram 38 equipes na última edição da competição –, Argentina, Chile e Colômbia ganharam, cada um, uma nova vaga. Além disso, o campeão da Sul-Americana se classifica de forma automática, sem retirar um time do seu país que já esteja classificado.
Com as seis novas vagas, serão duas fases preliminares antes do início da fase de grupos da Libertadores. Primeiro, 16 times se enfrentam em oito chaves de duas equipes, em ida e volta. Quem passar avança para um novo mata-mata, que confirmará os quatro times que vão aos grupos. Estes se juntarão aos 26 classificados de forma direta, além do atual campeão da Libertadores (o Atlético Nacional-COL) e o campeão da Sul-Americana, totalizando 32 times em oito grupos de quatro.
A participação dos clubes mexicanos e a final em jogo único e campo neutro, no entanto, ainda não estão garantidas, e uma nova reunião no próximo dia 10 deve ratificar as decisões. O presidente Alejandro Domínguez vai avaliar a repercussão a respeito da final em uma só partida para decidir se prossegue com a ideia. Já a situação dos mexicanos dependerá da resposta da Federação Mexicana de Futebol.
Outra novidade ficou com a Copa Sul-Americana. O torneio também será disputado ao longo de todo o ano, entre março e dezembro, passando a contar com 54 equipes. O Brasil terá seis vagas na competição. Os dois melhores times eliminados na fase preliminar da Libertadores, assim como os terceiros colocados na fase de grupos, entram na segunda fase da Sul-Americana.
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