Em seis meses de Grêmio, Miller Bolaños disputou 10 jogos. Marcou dois gols. As lesões desculpam o mau começo e a falta de sequência. A convocação para a seleção equatoriana é outro empecilho. Mas os treinos do atacante não animam muito a direção e a comissão técnica do Tricolor. Todos esperavam mais, bem mais.
Miller Bolaños é a grande contratação do clube na temporada. Foi um investimento caro, um dinheiro que o Grêmio não tinha, Precisou chamar um investidor. Aumentar a dívida.
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Ninguém discute por um segundo que ele é um bom jogador. Já mostrou seu valor real na Libertadores e nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia de 2018. O estranho é a difícil adaptação em Porto Alegre. A imprensa do Equador também comenta. Miller é classificado como um dos melhores do país.
O equatoriano atuará na posição de Luan. As suas características, porém, são outras. Ele toca menos a bola, dribla menos, serve menos também. Mas é rápido, tem bom chute, gosta da tabela e marca gols.
O que Miller precisa é de uma sequência de jogos. Ganhará agora. Começará contra o São Paulo, às 16h deste domingo, na Arena. Não há palco melhor para a sua reestreia.
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