Com Maicon, a torcida reclama da falta de atitude. Marcelo Oliveira não agrada. Capitão de um time de futebol deve ser referência. Cair no gosto de quem o motiva. Não precisa ser o melhor, o mais vibrante, o que passa com puro brilho, dribla como um brasileiro, o craque.
O Neymar, da Seleção, é um fiasco com o capitão. Seu futebol é exemplar. Suas atitudes nem tanto.
Leia mais:
Grêmio deve contar com dois reforços para encarar o Figueirense
Grêmio faz recuo estratégico em negociação por Kannemann
Marcas do Gre-Nal: Edílson deixou clássico com corte na canela
De volta ao clube, com outra postura e nova cabeça, Edílson, que completa 30 anos no mês de julho, parece o jogador mais indicado para vestir a braçadeira. O lateral evoluiu no Corinthians. Aprendeu com Tite. Joga com mais força coletiva. Marca melhor, continua capacitado no ataque. Foi campeão. Está entre os cinco melhores laterais do Brasil.
Mesmo dotado de qualidade técnica, dono de bom passe e potente chute, Edílson é um exemplo em campo. Parece sempre disposto a oferecer um pouco mais ao time. Nas entrevistas, nas derrotas ou nas vitórias, é sempre uma voz firme e otimista. Os companheiros ouvem o que ele diz.
Edílson é outro e surpreendente jogador na sua volta ao Grêmio depois de quatro temporadas entre Rio e São Paulo, Botafogo e Corinthians. Mudou para melhor. A melhor fase de um jogador vive entre os 27 e 33 anos.
A Camisa 12, do Inter, lançou nota oficial criticando a comemoração de Edílson depois da vitória gremista no Gre-Nal. 1 a 0, no último domingo. Exagerou. Não precisava tanto. O atleta não desrespeitou ninguém. Ele foi punido com o cartão amarelo pelo árbitro por tirar a bandeirinha do ponto do escanteio. Foi o seu erro. Só, nada mais.
Acompanhe o Grêmio no Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play
*ZHESPORTES