O dinheiro russo (7 milhões de euros) do Zenit por Giuliano, adiantou-me o presidente Romildo Bolzan Júnior, não entraria mesmo limpo para os cofres tricolores.
Agora está claro. É preciso ressarcir o investidor que o bancou (5 milhões de euros) junto aos ucranianos do Dnipro, há dois anos.
Como o Grêmio pagou salários altos a Giuliano durante este período, pode-se dizer que fica tudo quase zero a zero, do ponto de vista financeiro.
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Para repatriar um jogador assim, é sempre uma ginástica. Não há nada de errado na engenharia feita pelo Grêmio. Ao contrário. O esforço foi totalmente válido. E a venda, agora, para o Zenit, igualmente. O Grêmio não tinha como recusar. Melhor ele do que Luan, Walace ou Bolaños.
Giuliano deixa a Arena sem título. Nem um Gauchão, ao menos. Ficou devendo, pelo que se esperava dele e pela expectativa criada em torno de sua contratação lá atrás. Mas creio que fará falta taticamente na equipe de Roger Machado.
Os melhores momentos do time montado pelo técnico tiveram Giuliano pelo lado direito, em movimentos ordenados com o lateral, ajudando a fechar o corredor ou abrindo pelo lado para Edílson (antes Galhardo), entrar em diagonal.
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