Em oito jogos no Brasileirão, o Grêmio sofreu oito gols. A defesa mudou em várias partidas. Trocou goleiro, zagueiros e laterais. Não adiantou nada.
As falhas se repetiram. Foram as mesmas que abateram o time antes das finais do Gauchão e das quartas de final da Copa Libertadores da América neste primeiro semestre.
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A torcida treme quando a bola chega alta na grande área. Os problemas não envolvem apenas o goleiro Marcelo Grohe, que é baixo, indeciso na bola alta e sai mal do gol, os zagueiros, altos, e os laterais, baixos, guardiões do sistema defensivo. Se estendem e abraçam homens de meio de campo e atacantes.
Todos precisam ajudar, colaborar na marcação. Buscar melhor posicionamento e mais concentração. É preciso treinar. Os dois zagueiros não podem cuidar de atacantes e zagueiros ao mesmo tempo. É necessário posicionar os volantes na grande área. Os dois gremistas medem mais de 1m80cm e pode colaborar, embora Walace não seja um exímio cabeceador.
Enquanto o Grêmio não buscar um zagueiro capaz de cuidar do lado esquerdo – Wallace atua preferencialmente pelo lado direito – e um capacitado lateral canhoto, o problema pode ser amenizado com treinos e mais treinos. Mas não vai acabar. Falta treino e atenção, certo, mas falta também qualidade, jogadores mais decisivos, qualificados e vencedores.
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