Não há zagueiro perfeito. Kadu, Bressan e Fred, as alternativas testadas em 2016 por Roger Machado para formar parceria com Pedro Geromel são, todos eles, zagueiros médios, sujeitos tanto a falhas gritantes como a jogadas salvadoras dentro de uma partida. Assim como é Wallace, o reforço recém-contratado, que tem boas chances de estrear contra a Ponte Preta, domingo.
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Indiscutível era Rhodolfo, que já não faz mais parte do grupo. Um pouco abaixo situava-se o equatoriano Erazo, hoje no Atlético-MG. Esses, sim, tinham, durante os jogos, um índice de acerto superior ao de erros.
É possível que a insegurança dos parceiros testados na temporada se reflita até mesmo sobre o desempenho do próprio Geromel. Mais rodado, Wallace talvez represente a retomada da estabilidade perdida.
Eterno recomeço
Mergulhado em 15 anos de insucesso, o Grêmio é um eterno recomeço. Qualquer desastre é superdimensioado por sua torcida, cuja esperança de título se renova a cada temporada.
Como a culpa recai quase sempre sobre os defensores, qualquer zagueiro precisará de muita força interior para suportar a pressão que vem das cadeiras da Arena. Wallace que se prepare.
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