A noite valia muito para o Grêmio. Na partida contra o Vitória-BA, o time buscava manter-se invicto e sem levar gols na Arena. E ainda poderia colar no líder Palmeiras. Deu tudo errado. Com participação decisiva da arbitragem no marcador, o time foi derrotado por 2 a 1, apesar da aplicação demonstrada no segundo tempo, e permaneceu na terceira posição. Agora, pega Atlético-PR e Santos antes de pensar no Gre-Nal de 3 de julho.
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O começo foi promissor. Com menos de um minuto, Everton deu "janelinha" em Ramon e passou a Luan, que chutou alto. A ocupação de espaços era bem feita, como convém a quem atua em casa. As investidas eram mais fortes pela esquerda, com um movediço Everton abrindo brechas. Foi ele quem chutou alto aos seis minutos, depois de Kanu afastar errado cruzamento de Ramiro.
O Vitória esboçava a reação em jogadas de velocidade, pelos dois lados do gramado. Aos 11 minutos, Marcelo Grohe precisou afastar de cabeça passe longo que encobriu Fred e tinha Kieza como endereço. Um mau presságio, podem ter pensado alguns torcedores. O Grêmio, continuou no ataque. A 17, Luan preparou para Giuliano, que chutou para defesa de Fernando Miguel. Participativo como sempre, Luan ajeitou de cabeça para Ramiro, que bateu de esquerda, nas mãos do goleiro. Eram 22 minutos e só faltava o gol para confirmar o domínio da partida.
A insegurança defensiva, contudo, logo viria, para frustração da torcida. A 23, Tiago Real, na frente de Bressan, conseguiu ajeitar, mas errou a conclusão. Até que, a 25, em bola erguida da direita, Kieza pulou mais do que Bressan e venceu Grohe com um cabeceio forte. Pela 21ª vez em 2016, a bola área vitimava o Grêmio.
A 30 minutos, um grave erro do árbitro Sandro Meira Ricci pode ter definido o rumo do jogo. Ele marcou pênalti em jogada na qual Bressan chegou a se esquivar para evitar atingir Dagoberto. E ainda expulsou o zagueiro, que saiu de campo sob vaias. Na cobrança, Diego Renan ampliou para 2 a 0.
Não fosse a defesa de Marcelo Grohe em chute de Kieza, após passe de Dagoberto, a 40 minutos, o resultado do primeiro tempo teria sido anda mais trágico para o Grêmio.
Com Jaílson no lugar de Ramiro, o Grêmio pressionou de todas as formas no começo da segunda etapa. E foi premiado. A 10 minutos, Edílson cruzou, Fernando Miguel defendeu parcialmente, a bola rebateu na cabeça de Victor Ramos e entrou. A esperança renasceu na Arena. Só que Dagoberto, na sequência, quase fez o terceiro, entrando pela esquerda. Euller teve outra chance logo depois, em circunstância parecida, em boa defesa de Grohe. O Grêmio respondeu em cabeceio de Marcelo Oliveira que atingiu a trave.
Mesmo com um jogador a mais, o Vitória se viu acuado. Aos 19, Jaílson tentou de longe, mas sem força. Em seguida, Roger trocou Douglas por Negueba para aumentar o ritmo. Destaque do time, Edílson criou a jogada que quase resultou no empate. Depois de driblar Euller, acertou chute potente que Fernando Miguel não segurou. Na volta, Negueba praticamente recuou para o goleiro.
Com a intensidade dos ataques de lado a lado, a torcida suspendia a respiração. Ao mesmo tempo que atacava, o Grêmio ficava exposto aos contra-ataques. Um deles resultou em escanteio que quase permitiu a Kieza marcar de novo de cabeça. Jaílson e Giuliano desperdiçaram suas chances minutos depois. O Vitória trocava passes para acalmar a partida. E só voltou a correr risco quando Luan recuou, mas Giuliano concluiu muito alto. Nos acréscimos, Luan desperdiçou uma grande oportunidade de empatar.
O atacante recebeu no meio de campo e avançou livre, chegou na frente do goleiro e chutou para fora. Um desperdício para frustrar de vez a torcida gremista na Arena.
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