Autor de duras críticas ao executivo Rui Costa, Fábio Koff Junior, filho do ex-presidente Fábio Koff, manteve o tom de desaprovação ao dirigente em entrevista a ZH. Diz que enviou seu áudio pelo WhatsApp somente a Evandro Krebs, diretor do departamento de responsabilidade social do Grêmio.
Krebs, por sua vez, confirma ter recebido o áudio. E explica que compartilhou os comentários em um grupo reservado de amigos no aplicativo.
– Ele fez esta manifestação para várias pessoas. Mas este áudio, em específico, ele compartilhou comigo. Infelizmente, vazou – diz Krebs.
O filho de Koff, mais conhecido como Fabinho, explica os motivos de suas críticas a Rui Costa e garante que não tem o desejo de concorrer à presidência do Grêmio.
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O que te motivou a gravar este áudio contra o Rui?
Foi por minha contrariedade com este modelo de gestão de futebol. Não comungo das ideias do Rui Costa. Ele assume um protagonismo que um executivo não deve ter num clube de futebol.
Como seu áudio vazou? Foi em um grupo de WhatsApp?
Não enviei para grupo nenhum. Depois do jogo (contra o Rosario Central), estava conversando com o Evandro Krebs. Foi ele quem repassou. Não foi vazamento, mas sim um compartilhamento.
Que erros você enxerga na política do futebol?
Entendo que o futebol do Grêmio deve ser mais forte, mais atuante. Temos de ter mais dois ou três dirigentes no departamento. Não pode um executivo ser o protagonista. Ele é o cara que executa, um funcionário do clube. As decisões precisam ser mais colegiadas.
Você conversa com seu pai sobre estas questões?
Não tenho falado muito com ele, me afastei um pouco. Eu falava o que penso para ele, inclusive quando ele era presidente. Mas ele dizia que era complicado fazer estas mudanças no futebol.
Você tem o desejo de ser presidente do Grêmio?
Nunca tive tal pretensão, nunca externei isso. Não quero ser presidente do Grêmio, não está dentro do meu projeto de vida. Tem uma série de conselheiros mais habilitados para concorrer.
E você pode assumir algum cargo na gestão?
Não descarto, sempre ajudei o Grêmio. Não teria problemas em atuar no futebol ou no conselho de administração no futuro. Como estou aposentado, poderia me dedicar integralmente.
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