Três anos e quatro meses sem títulos, 44 jogadores contratados, 91 negociados, segundo a conta do dirigente, liquidaram a carreira de Rui Costa no Grêmio. A decisão é correta. César Pacheco sai com ele. Perfeito. Eles nem falaram depois do fracasso em Rosario, na Argentina.
O presidente Romildo Bolzan Júnior agiu certo. Foi rápido, mas atacou o óbvio. O trabalho dos dois dirigentes era contestado desde o ano passado nos bastidores do clube e por torcedores. Costa foi homem de confiança de Fábio Koff. Era conselheiro. Escolheu ser executivo de futebol.
A ação de Romildo precisa ser mais profunda. É preciso buscar dirigentes qualificados e experientes, que conseguiram atrair jogadores mais comprometidos com a causa gremista.
Não será com Junior Chavari, executivo da base gremista e que era do São Paulo, e Kevin Krieger, político do PP, que o Grêmio sairá da crise.
Krieger é conselheiro gremista e coordena o departamento do torcedor gremista (DTG). Os dois estão na lista dos dirigentes que devem assumir o futebol do clube. São próximos ao presidente. São seus homens de confiança.