- Bola curta, bola no pé.
Esta frase do técnico Roger Machado é recorrente nos treinos do Grêmio em Quito. Para minimizar os efeitos da altitude de 2,8 mil metros na cidade equatoriana, onde a bola corre em maior velocidade, o treinador orienta seus jogadores a todo momento para realizar jogadas em aproximação, deixando o time mais compacto em seu posicionamento.
No treino tático realizado neste domingo, no CT da seleção equatoriana, era possível notar a maior proximidade entre os atletas. A receita parece simples na teoria: quanto mais de perto forem realizados os passes, menor é a chance de erro. Mas, na prática, o desgaste físico causado pela altitude aumenta a dificuldade. Até pela velocidade do raciocínio, que é afetada pela fadiga.
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Isto, é claro, não proíbe os jogadores de tentarem lançamentos em maiores distâncias. Mas tudo é dosado. Esta responsabilidade fica mais centralizada em Douglas e Giuliano, especialistas neste fundamento. Mas, na dúvida, vale a orientação de Roger: bola no pé.
- Se você toca mais no lado, é difícil pegar porque a bola fica muito rápida - explica o centroavante Bobô, já recuperado de dores musculares.
A orientação será repetida por Roger no treino da tarde desta segunda, o último no CT da seleção equatoriana. Na terça-feira, o time fará o reconhecimento do estádio Casa Blanca, palco do jogo decisivo de quarta-feira contra a LDU.
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