A Conmebol indicou Gustavo Murillo para apitar Grêmio e Toluca, na terça-feira, às 21h45min, na Arena. O colombiano fará o segundo jogo pela Copa Libertadores da América. Murillo é um árbitro tranquilo. Corre o campo inteiro e está sempre perto das jogadas, mas usa demais o cartão amarelo para tentar esconder erros técnicos.
Apesar das mudanças que a Conmebol sofreu depois do Fifagate, em maio do ano passado, o presidente de comissão de árbitros da entidade continua na sua cadeira. O estratégico posto não sofreu alteração, apesar dos pedidos de mudanças em todos os setores da entidade sul-americana exigidos pelo novo número 1 da Fifa, o suíço Gianni Infantino.
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O cargo é do paraguaio Carlos Alarcón, antigo parceiro de Nicolás Leoz, em prisão domiciliar, e integrantes dos quadros da Fifa desde os anos do banido Joseph Blatter. Alarcón, na posição desde a década passada, passou por dois presidentes na Fifa e três na Conmebol. Jamais foi questionado.
É Alarcón que coordena em Luque, no Paraguai, a escalação dos árbitros para os jogos da Libertadores. Não há sorteio. O árbitro é indicado por uma comissão.
Desde janeiro passado, depois de uma acordo entre as 10 federações regionais, a CBF entra elas, o comando da Conmebol está nas mãos do paraguaio Alejandro Domínguez, que admira o trabalho de Alarcón. Os vices de Domínguez são Ramón Jesurum, da Colômbia, e e Laureano González, da Venezuela.