O desempenho de Walace na temporada 2016 espanta. Jogou oito vezes. O Grêmio venceu todas as oito. Ele marcou três gols, um deles, o mais bonito, contra a LDU, quarta-feira, nos 2,8 mil metros de Quito. Ofereceu ainda uma assistência.
Melhor ainda: não levou um só cartão amarelo. Os cartões eram seus fantasmas na temporada passada. Os críticos o acossavam por receber quase um amarelo a cada 90 minutos.
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Nascido fora da grande área, o gol de Walace em jogo de Copa Libertadores da América no Equador anunciou a sua maioridade no futebol internacional.
Agentes italianos, franceses, alemães e ingleses já admiravam o volante pela sua mobilidade, agilidade e marcação. Precisam saber agora que ele tem também passe, lançamento, drible e o chute calibrado. Ele é mais completo do que muitos imaginaram. É um dos melhores da posição no Brasil.
Jogador gremista mais admirado pelos caçadores de talento da Europa, Walace, que completou 21 anos na semana passada, foi avaliado em menos de R$ 50 milhões – preço de um volante brasileiro jovem e promissor. Por tal quantia, o Grêmio não senta mais à mesa de ninguém. Vai exigir mais, talvez o dobro.
Será difícil segurá-lo em Porto Alegre na janela de agosto. Mês em que ele, possivelmente, estará a serviço da seleção olímpica nos Jogos do Rio.
Isso se Dunga, que vive na Capital, estiver de olho no jogador. O técnico não tem boa vista para convocações.
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