Guilherme Canal, editor da RBS TV, me alerta para um dado interessante. Dos nove gols do Grêmio na Libertadores, nenhum foi de cabeça. Eu já havia registrado aqui os nove autores diferentes, uma evidência de que o time ataca com muitos jogadores e vários “pisam a área”.
O fato dessa artilharia espalhada resultar quase que só da troca de passes reforça a identidade do Grêmio. Cruzamento para a área é algo raro de se ver, e nem por Bobô deixa de fazer gols.
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A bola alçada pode acontecer, é claro. Em Quito, Walace acertou o ângulo após apanhar rebote do goleiro, que socou errado um lance pelo alto. Mas não é este o DNA do Grêmio. Não deste Grêmio, de Roger, que coloca a bola no chão e progride no campo inimigo.
Será assim com ainda mais ênfase nesta terça-feira, contra o Toluca. Os mexicanos vêm com time misto. Classificados, priorizam o campeonato local, onde vegetam na zona intermediária. Se em casa abusaram da bola aérea, imagine fora dela e desfalcados. Somar pontos é essencial. A pontuação do Grêmio é baixa, embora já garantido nas oitavas: oito pontos.
A noite é de lutar por um futuro melhor. Não é o que todos, a favor ou contra o impeachment, buscam para o Brasil?
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