O Grêmio voltou vivo da Argentina por conta de Marcelo Grohe, Geromel e Lincoln. O 1 a 1 com San Lorenzo foi melhor do que a atuação. O Imortal segue vivo na Libertadores.
O gol de Lincoln pareceu ter caído do céu, já no final do jogo. Uma bola na área, com respingo que parou no pé do guri, que bateu e viu entrar devagar. O tento impediu um cenário de eliminação precoce.
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Não gostei da atuação. Logo no início do jogo, o "cascudo" Marcelo Oliveira cometeu um pênalti idiota, em um lance em que o rival driblava longe do gol. Há meses dispenso "líderes" como Marcelo Oliveira, que marcam e atacam com ineficiência. A penalidade virou gol. Roger Machado parece querer ficar abraçado nos medianos esforçados, nos líderes que jogam pouco.
Na primeira etapa, o Grêmio deixou de ser goleado. Grohe salvou duas vezes, uma em falha ridícula de Maicon. Geromel rebateu de novo na linha, o que virou sua especialidade em 2016. Everton teve as raras chances, repetindo o desperdício de outras rodadas.
A atuação dos cascudos da frente foi deprimente. Douglas e Giuliano só cantaram o hino, voltaram a decepcionar. Repetiram a performance tico-tico. Luan também ficou abaixo da crítica.
Na etapa final, o ímpeto foi tacanho. Por momentos, parecia que o Grêmio vencia a partida. O goleiro do San Lorenzo poderia ter jogado canastra com os gandulas. O gol de empate foi um achado, que nasceu dos pés do jovem que produz mais do que os experientes. Por favor, apostem mais em Lincoln do que em Douglas e Giuliano, dois coadjuvantes caros e inoperantes.
A impressão que fica é de que tivemos mais sorte do que juízo. A impressão que fica é de que Roger Machado precisará rever titularidades. O gol de Lincoln mostrou que ainda há tempo para se recuperar.
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