A primeira equação para o Grêmio resolver no Nuevo Gasómetro é como escapar da pressão que o San Lorenzo fará, especialmente no começo da partida. Se não teve medo de sair para o jogo na Arena, inclusive finalizando com mais posse de bola, imagine em casa. Sair tocando como se fosse o Barcelona é arriscado demais. Só chutão é ver a bola de volta em 20 segundos.
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Talvez um meio termo, valendo-se de lançamentos em diagonal, a certa altura, para Luan e Everton. Seria uma maneira de aprofundar o campo, afastando-se de Marcelo Grohe, quem sabe pegando os dois velozes dribladores no mano-a-mano com seus marcadores. Neste cenário, é uma pena não ter Bolaños, lesionado no Gre-Nal. O equatoriano sabe procurar os espaços vazios com inteligência, e neste jogo fatalmente eles aparecerão. Fará muita falta.
O San Lorenzo pressiona, mas deixa espaços. É vulnerável. É bom time, mas também não é um bicho-papão temível.
A lateral direita preocupa. Wesley sentiu o peso da responsabilidade na Arena. Ramiro é experiente e tranquilo, mas entrar sem ritmo fora do seu lugar habitual? Parece-me menos arriscado confiar, conversar e apostar em um jovem da posição. Se chegou ao time principal do Grêmio, tem qualidades.
As individualidades precisam aparecer. Giuliano tem sido opaco em 2016. O Grêmio usava muito os laterais na parte ofensiva em 2015, e Marcelo Oliveira está devendo. É obrigação dos cascudos crescer numa noite crucial para a matemática do Grupo 6, como a de hoje. A questão é de ajustes, de estratégia, de variações dentro do modelo, sem abrir mão do que vem sendo trabalhado há quase um ano.
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