Lincoln sobrou entre os reservas do Grêmio contra o Cruzeirinho, por sua vez uma tradição do futebol portoalegrense a caminho do rebaixamento.
O gol de pênalti na vitória de virada por 3 a 1 foi o de menos. Com a bola no pé, ele é de outra turma. A tranquilidade vem também da seleção sub-17. Já rodou o mundo. Nesse sentido, é mais cancheiro do que muitos cascudos em ação na Arena. Não tenho dúvida de que será titular de Roger, talvez ainda este ano.
Douglas, 34 anos (o dobro de Lincoln), não aguenta mais um jogo inteiro. Naturalmente, perderá espaço. A pergunta é: o jovem talento deve ser titular já, no lugar de Douglas? Entendo que ainda não. A menos que Giuliano, com dores, seja vetado. Aí ele pode ser alternativa para a linha de três atrás de falso 9.
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Toda vez que Douglas deixa o campo, o rendimento gremista cai. O meio-campo perde em dinâmica. O torcedor tem bronca com Douglas, eu sei, mas é o que acontece, na prática. Se Everton faz aquele gol contra o Toluca, no México, quando estava 0 a 0, em passe genial do barbudo tricolor, talvez o Grêmio estivesse com folga nesta primeira fase. A questão é que nem sempre Lincoln substitui Douglas durante os jogos, e o ideal seria entrar aos poucos também na Libertadores.
Giuliano foi escolhido pela Conmebol o craque da edição de 2010 sem ser titular do Inter. Em resumo: no banco, ao menos, Lincoln tem de estar. A começar pelo Nuevo Gasómetro, terça-feira, contra o San Lorenzo.
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