O Grêmio esbarra em uma questão financeira para concretizar a regularização de Miller Bolaños no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. O clube ainda não conseguiu obter de um banco brasileiro uma carta de crédito que dê segurança ao Emelec para liberar a transferência do meia-atacante no sistema Transfer Matching System (TMS) da Fifa.
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No total, o Grêmio investirá R$ 22 milhões na contratação de Miller. Embora já tenha pago uma entrada de R$ 7 milhões com o aporte do investidor Celso Rigo (que será ressarcido as luvas que o clube receberá ao assinar seu novo contrato de direitos de TV), a Arena ainda terá de fornecer aos equatorianos uma carta de crédito que garanta o restante do pagamento - que se estenderá em parcelas pelos próximos três anos.
O Grêmio já teve a negativa de dois bancos nacionais sobre a carta de crédito. Mas ainda trata com uma terceira alternativa para viabilizar a operação. No entanto, a dificuldade na obtenção do documento, que representa uma garantia real e internacional dos dividendos que o Emelec tem a receber, deve tirar Miller do jogo deste sábado, contra o Glória, pelo Gauchão.
Embora tenha sido inscrito provisoriamente na Libertadores, o meia-atacante tem presença incerta no jogo contra a LDU, na Arena, na próxima quarta. Isto porque Miller precisa ter seu nome publicado no BID para ter condição de jogo.
Uma alternativa que representaria o final do imbróglio seria a assinatura imediata do novo contrato dos direitos de TV do clube, que terá validade de 2019 a 2024. Contudo, o Grêmio ainda não se definiu se aceitará a proposta da Globo ou da Turner (Esporte Interativo) para transmitir os jogos do Brasileirão.
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