Terminou com certa frustração, por parte do Grêmio, a reunião desta segunda-feira em São Paulo com representantes de OAS, Banco do Brasil, Banrisul e Santander, para concluir a compra da gestão da Arena.
Os termos do negócio já estavam fechados com a OAS e os bancos. No entanto, uma exigência de última hora da construtora, não revelada a ZH, adiou o acerto.
A intenção da direção do Grêmio, que até já preparava o brinde com champanha nos gabinetes da Arena na noite desta segunda-feira, era realizar o anúncio oficial da compra nesta terça, data em que o clube completa 112 anos, como parte da programação de aniversário.
A possibilidade ainda não é, por inteiro, descartada. Tanto que os negociadores designados pelo Grêmio, o CEO Gustavo Zanchi e os advogados Ricardo Lupion e André Berg, da consultoria Quantitas, permanecem em São Paulo e se reunirão novamente com representantes da OAS nesta terça-feira para tentar fechar o negócio.
Para comprar a Arena, o Grêmio desembolsará R$ 396 milhões em 20 anos. Pagará este débito em duas partes. A primeira será diretamente aos bancos repassadores do financiamento do BNDES, em parcelas mensais de R$ 2 milhões, durante seis anos.
A segunda parte será paga diretamente à OAS, que receberá R$ 1,5 milhão por mês durante 14 anos - mesmo valor que o Grêmio hoje desembolsa para acomodar seus sócios no quarto anel do estádio. Além disso, a área do Estádio Olímpico, avaliada em R$ 180 milhões, também será entregue em definitivo à construtora.
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