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O técnico Roger Machado admitiu que a goleada por 5 a 0 sobre o Inter neste domingo deixou o grupo em êxtase, mas reforçou que a euforia não passa do vestiário pós-jogo. Disse que a equipe precisava voltar a vencer após três tropeços e converter mais as chances que criava. Justificou os resultados negativos na falta de eficiência, e não na queda de produção.
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O treinador gremista elogiou ainda o grupo que tem em mãos e, principalmente, o atacante Luan, que definiu como "impressionante". Confira abaixo trechos da entrevista coletiva de Roger após o Gre-Nal 407:
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O peso da goleada
"Era importante voltar a vencer, porque nas últimas rodadas havíamos oscilado. Não caímos de produção, mas os resultados não vieram e saímos do G-4. Vencer o clássico gera uma onda de otimismo, confiança, o time atuando bem coletivamente, aparecem algumas individualidades. Foi um jogo atípico a vitória por cino gols de diferença. Num clássico, não é normal. Conseguimos converter as chances que criamos, diferente das últimas vezes, em que criamos e não conseguíamos marcar."
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O que corrigir do jogo
"Como treinador, se eu for rever o jogo, há uma tendência natural do que poderia ter sido melhor acabado. Mas de forma geral fizemos um grande jogo. Principalmente o nível de atenção. Em jogo importante é necessário estar concentrado. Quando recuperamos a bola, conseguimos imprimir nossa característica. Às vezes pensamos em Gre-Nal como um jogo mais pegado, com menos qualidade técnica, e nosso time tem a postura de tocar a bola, e não queria perder isso hoje."
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Aproveitamento da base e Luan
"De modo geral, os clubes do Brasil estão passando por uma fase de transição economicamente. Para isso, precisa ter uma categoria de base muito forte, e isso vem acontecendo com muitos jovens do Grêmio, que é o caso do Luan. É um jogador impressionante, que mantém uma média. Disse para os jogadores que a vitória não foi nada mais do que trabalhamos. Fizemos no jogo o que se faz no treino."
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Sentimento como treinador
"Vencer o clássico já marca a carreira como treinador e jogador. Ganhar da forma como construímos a vitória, é claro que fico envaidecido. Mas tenho o maior respeito pela história do Internacional. No ponto de vista do campeonato, são os mesmos três pontos. Mas vencer com a casa cheia, da forma que foi, em um clássico, é importante."
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Como se construiu a vitória
"O placar foi consequência do trabalho, a qualidade de jogo que nós imprimimos. Entramos em campo para vencer. Conseguimos a eficiência que precisávamos. É fruto de muita análise do nosso adversário, para que chegássemos no jogo com as informações necessárias e sabermos a forma como ele se postaria."
Oscilação do Grêmio
"Na rodada passada, eu ouvi e li algumas coisas que talvez o Grêmio tivesse alcançado seu limite. Acredito que as coisas vão mudar muito. Na minha forma de pensar, tenho de analisar com muita serenidade a situação. Não muito eufórico na vitória, nem tão triste na derrota. Chegar no meio do campeonato no G-4 pode mostrar que já passou metade e obtivemos êxito. E é natural que o time venha a oscilar."
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Jogo contra o Atlético-MG
"É outro jogo, outras circunstâncias, outro adversário. A partir de amanhã a gente começa a analisar e traçar a estratégia. Claro que a confiança é grande, mas a gente não pode ser autossuficiente. Temos que entender o risco para manter o mesmo padrão de atuação."
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