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Carlos Muñoz recusou o Grêmio para voltar para casa. O atacante chileno, mesmo acertado com a Arena, também negociava com o Santiago Wanderers, clube de Valparaíso, sua cidade natal, onde iniciou a carreira. Pesou a vontade de seu pai, também Carlos, que desejava ver o filho novamente com a camisa verde da primeira equipe que lhe abriu as portas no futebol.
Carlos Muñoz frustra o Grêmio e vai para o Santiago Wanderers
Por isso, o pai do jogador viajou até os Emirados Árabes para tratar da liberação com o Al-Ahli. Reuniu-se nesta sexta em Dubai com o xeque Hamdan Bin Mohammed, que já estava resolvido a ceder o jogador ao Grêmio. Afinal, enxergava na Arena uma boa chance para valorizá-lo e recuperar parte dos 11 milhões de euros investidos em sua contratação.
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Para convencer o xeque a liberá-lo ao Wanderers, Muñoz aceitou redução salarial. Abriu mão de parte de seus vencimentos de R$ 310 mil no Al-Ahli para receber U$$ 60 mil (R$ 186 mil) no Chile. Na Arena, o jogador seguiria com seu salário integral, só que com 40% pagos pelo Grêmio e o restante pelo clube árabe.
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Fato é que a conduta de Muñoz na negociação decepcionou o Grêmio. O presidente Romildo Bolzan não só confirmou o acerto com o atacante, como também se mostrou surpreso com sua escolha pela equipe chilena.
- Estava tudo acertado, lamento a postura do jogador - resumiu o presidente.
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Sem Muñoz, o Grêmio volta à busca por um novo atacante. Ainda nesta sexta, o nome de Grafite, do Al-Sadd, do Catar, foi oferecido por empresários. A direção, no entanto, não se agradou. Seguirá vasculhando o mercado para trazer um novo camisa 9.
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