O jurídico do Grêmio reúne-se nesta sexta-feira para definir a estratégia do clube em relação ao impasse entre os bancos que financiaram a Arena e a OAS.
O objetivo é analisar os riscos de um eventual bloqueio da conta centralizadora aberta em nome da Arena Porto-Alegrense em que são depositados os valores das bilheterias das partidas, fato que poderia inviabilizar a abertura do estádio para jogos.
O bloqueio, que pode ser tentado através de liminar pelo Banco do Brasil, seria uma precaução do banco quanto ao atraso no pagamento das parcelas relativas ao financiamento. Banrisul e Santander, que também participaram da operação, não confirmam os atrasos.
Participarão do encontro, marcado para a Arena, os advogados Nestor Hein e Leonardo Lamachia, que têm se revezado à frente da diretoria jurídica, e Ricardo Lupion e André Berg, da empresa de assessoria financeira Quantitas, negociadores do Grêmio junto a OAS para a aquisição dos direitos de gestão da Arena.
Até agora, o Grêmio não recebeu da construtora qualquer informação sobre a ameaça do Banco do Brasil de bloquear a conta centralizadora.
- Por enquanto, tudo o que se diz é baseado em informações da imprensa. Mas não podemos ser pegos de surpresa - afirma o presidente Romildo Bolzan Júnior.