Assim que for confirmada, a venda de Marcelo Moreno ao Changchun Yatai, da China, servirá para ajudar o Grêmio a resolver parte dos seus problemas financeiros. E a expectativa da direção tricolor é de que o caminho de austeridade, trilhado pelo presidente Romildo Bolzan Jr. desde que assumiu o comando, faça com que o clube volte a ter condições de contratar grandes nomes em até dois anos - ao menos, de acordo com o diretor-executivo Rui Costa.
Falando nesta segunda-feira à ESPN Brasil, Costa destacou que a provável negociação de Moreno vai ajudar o Grêmio a conter despesas em um momento delicado.
- Não conheço a situação dos outros clubes, mas conheço bem a do Grêmio. Estamos sendo pioneiros ao lidar com essa questão, para que possamos retomar em um ano e meio, ou dois anos, a capacidade que o Grêmio sempre teve. Quando tivemos capacidade, montamos um grupo forte. E este é um desafio que todos os clubes vão enfrentar - afirmou o dirigente.
Costa disse que o Grêmio ainda não recebeu a proposta oficial do clube chinês por Moreno, mas que os números apresentados pelo atacante fazem com que sua liberação seja necessária.
- Ele foi muito correto, nos falou sobre o que foi apresentado. Ainda não recebemos a proposta formal, mas é uma realidade a negociação.
Por fim, o diretor ressaltou que, mesmo com as saídas de Moreno e de Barcos, o Grêmio não tem nenhuma intenção de reintegrar Kleber - e a ideia é acertar a rescisão do contrato do atacante o quanto antes.
- Está sendo negociada com seus advogados uma saída. Queremos fazer um acerto, pensando no fluxo de caixa futuro, para que o Grêmio pague ao jogador o que é devido, e que ele também abra mão de algumas coisas. Com isso, Kleber vai sair de uma maneira digna, tendo seu contrato respeitado - concluiu.
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