Na sua primeira passagem como treinador do Grêmio, Renato Portaluppi reabilitou Douglas, meia-armador de raras habilidades mas nenhuma vocação para a marcação. Renato resolveu o problema liberando Douglas das tarefas operárias, justificando sua decisão por considerar que grande jogador não precisa marcar, os demais jogadores é que devem fazê-lo.
ACESSE E COMENTE NO BLOG DO WIANEY
Neste momento, repete-se o mesmo cenário. Maxi Rodríguez é da família de Douglas com uma vantagem: marca gols como o seu antecessor não marcava. Mas não é titular do Grêmio porque Renato quer que ele seja "mais competitivo", isto é, participe mais da marcação, como revelou Barcos.
O treinador do Grêmio já antecipou que vai até o fim do campeonato jogando com três volantes. Como Zé Roberto ganhou a quarta posição do meio-campo, Maxi ficou sem lugar para jogar. Esta, porém, não é uma verdade absoluta. Se quiser, Renato pode escalar o uruguaio no lugar de um dos dois atacantes que atravessam fase horrorosa.
Bastaria que o treinador sorteasse entre Kleber e Barcos quem daria lugar para Maxi. Jogaria com apenas um atacante e ficaria com dois armadores no time. Kleber e Barcos, qualquer um deles, não faria falta alguma ao time se fosse para a reserva.
E a torcida seria presenteada com o garoto uruguaio que está inscrito para se tornar ídolo dos gremistas. Pronto, assunto resolvido. Esta seria uma maneira para Renato escalar Maxi Rodríguez sem culpa.