O Cruzeiro quer uma tarde de festa antecipada, mas justa, e tudo isso joga um pouco, às vezes bastante, outras vezes, não. O time precisa entrar em campo pelo lado dos cartazes, flâmulas, faixas, papel picado, cornetas, tambores, mascarados e empertigados, todo mundo. A festa não é dele, um gesto de apoio seria uma calamidade pública no Mineirão.
E a falta de gols. Já fechei com o presidente Fábio Koff: ele declara que não é rota de azar, mas tudo o mais que deve se arrolar para tamanho desperdício. Com o que o time de Marcelo Oliveira, o primeiro técnico nacional, claro, não tem a ver, apenas esperar pelas vantagens das incompetência.
Sem Vargas, o assim chamado ataque do Grêmio precisa se valer de Barcos e Kleber. O jogo é em Belo Horizonte, o que é conveniente para os dissabores gremistas. Afinal, longe de Porto Alegre, quem sabe, por eflúvios, distratos e novas conformidades, possam os pés desentortarem, as cabeças readquirem meneios e outros movimentos que os da cabeça dura.
É do que o Grêmio mais precisa urgentemente.