O amistoso com o Chile no Mineirão da Copa do Mundo de 2014 apresentou um Brasil frágil, antigo, burocrático. Escancarou, por outro lado, uma nova face de Vargas, o atacante que o Grêmio buscou como solução na Itália no começo da temporada.
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O Vargas que encarou a desequilibrada Seleção, quarta-feira, atuou numa posição diferente. Foi um terceiro homem de ataque, quase um quarto jogador de meio campo. Recuou, partiu para cima da defesa com a bola dominada, de frente para o gol, e ainda serviu aos companheiros como um legítimo garçom, como um meia de ofício.
Vargas foi um atacante de mobilidade, que recusou estacionar num lado só de campo, e habilidoso, que não evitou o drible. Fez ainda o que um atacante deve fazer. Chutar. Acertou o canto esquerdo do goleiro Cavalieri.
Vanderlei Luxemburgo recebeu um sinal de Jorge Sampaoli, técnico do Chile e que conhece Vargas bem demais. Pode usar Vargas em determinados jogos do Grêmio numa posição diferente. O chileno jogaria uma pouco atrás de Barcos e Kleber. Com mais liberdade, pode render mais.