O exemplo é recente. Precisamente, de maio de 2011. O histórico do Grêmio com Paulo Roberto Falcão inspira cuidados, mesmo com a vantagem de 2 a 1 adquirida dentro do Pituaçu na noite desta quinta. Para exemplificar, o diretor executivo Paulo Pelaipe lembrou da final do Gauchão, ano passado, e afirmou que nada está decidido no confronto das quartas de final contra o Bahia.
Dentro do Beira-Rio, comandado por Renato, o Grêmio arrancou um 3 a 2. Saiu na frente na decisão estadual. Mas os comandados de Falcão buscaram o mesmo resultado em domínios azuis e levantaram a taça em pleno Olímpico após vitória nos pênaltis.
- Tem que respeitar o Bahia e seu treinador. No ano passado, no Gauchão, com o Falcão no Inter, o Grêmio ganhou no Beira-Rio e perdeu no Olímpico. É um treinador experiente, competente. Temos que respeitá-los - reforçou Pelaipe.
O discurso é repetido dentro do grupo. Ninguém quer "sentar na vantagem" em Porto Alegre, algo parecido com o que foi feito contra o Fortaleza, quando Luxemburgo afirmou que a vantagem atrapalhou na atuação da equipe.
- É um jogo de 180 minutos. Foram os primeiros 90. Nosso intuito era ganhar. E conseguimos. Levamos a vantagem para Porto Alegre, onde é outro jogo, com a torcida - comentou Edilson.
O técnico Vanderlei Luxemburgo já avisou que pode poupar jogadores contra o Vasco, na estreia no Brasileirão, às 18h30min de domingo, em São Januário. O Grêmio vai diretamente de Salvador ao Rio de Janeiro, e treina na tarde de sábado.
Grêmio na Copa do Brasil
Virada de Falcão com o Inter em 2011 é lembrada para evitar soberba na volta
Equipe gremista tem boa vantagem para o jogo decisivo, na próxima quinta, em Porto Alegre
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