A fase de testes parece ter chegado ao fim. A duas rodadas do encerramento do primeiro turno, o técnico Caio Júnior sinaliza ter encontrado seu modelo tático preferido. Neste sábado, contra o Santa Cruz, no Olímpico, ele repete o desenho dos três últimos jogos.
Não deixa de ser uma solução de emergência. Ainda à espera de um armador veloz, que apague os últimos vestígios da era Douglas, Caio Júnior dá a Marquinhos e Marco Antônio a tarefa de abastecer os atacantes. Sobre Marco Antônio, ele diz estar convencido de que o potencial virá à tona, quem sabe até na forma de gols.
Tanto em forma de quadrado quanto de losango, o 4-4-2 tem sido o esquema mais recorrente. Testado com sucesso no segundo tempo da partida contra o Canoas, o 3-5-2 naufragou na derrota para o Juventude e foi arquivado pelo treinador.
Neste sábado, a novidade é Gilberto Silva. Com ele, o time ganha mais estatura à frente da área. E, acima de tudo, maior experiência.
- Esse será um detalhe fundamental na reta final do primeiro turno e no mata-mata - acredita o treinador.
Ainda que obtida apenas no último minuto, a vitória contra o Ypiranga é valorizada por Caio Júnior como "um divisor de águas" na campanha de sua equipe no Gauchão. Para o treinador, ela serviu para dar uma "clareada" no ambiente e deixou o time mais solto.
Nesta sexta, Caio admitiu que fica tenso quando a vitória não vem. Foi por isso que fez um desabafo forte ao final do jogo em Erechim, que contrastou com seu comportamento pacato.
- Às vezes, é preciso botar tudo para fora, desabafar. É raro acontecer comigo, mas aconteceu. Acabou sendo um fator positivo, que tentaremos levar para campo no jogo deste sábado - afirmou.
Os vários Grêmios de 2012
Testando o time
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Luís Henrique Benfica
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