O grande destaque da quarta rodada do Gauchão foi o convidado do programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, nesta segunda-feira. Erick, atacante do Ypiranga, autor de dois gols no 3 a 1 sobre o Inter, falou sobre a grande vitória de seu time, no sábado (5).
— É sempre muito difícil, Gauchão é muito equilibrado, brigado, disputado. E quando se trata da dupla Gre-Nal, são jogos à parte, normalmente os outros times se retraem. Mas o Ypiranga não abdica de jogar, de pressionar o adversário mesmo quando é a dupla Gre-Nal. Criamos mais chances do que o Inter — disse o jogador.
Ele falou também sobre o segundo gol, no qual dividiu com Heitor e conseguiu pegar o rebote. Na transmissão, a Central do Apito afirmou que o lance deveria ter sido anulado por a bola ter batido em seu braço. Mas a velocidade da ação só poderia ser vista com VAR, que não está previsto nesta primeira fase do Gauchão:
— Do fundo do coração, não senti pegar no meu braço. Pode ser que tenha pego, mas no calor do momento, não senti mesmo.
Erick lembrou do tempo em que fez parte da categoria de base do Grêmio. Disse que conseguia bons resultados nas competições em sua geração, a mesma de jogadores como Ferreira, Pepê e Yuri Mamute e explicou a razão de ter saído:
— Tinha muitos atacantes na época, como Pedro Rocha, Everton, Henrique Almeida, Martín Chavez e acabei sobrando.
Depois de vencer o Inter, o Ypiranga tem mais um desafio contra time da Série A nacional. No meio da semana, enfrenta o Juventude, no Alfredo Jaconi. A partida será às 21h30min de quinta-feira. Por isso, as comemorações por ter vencido o Inter ficaram restritas ao vestiário:
— Comemoramos bastante, mas já voltamos a trabalhar porque ainda temos muito campeonato pela frente. Não adianta ter feito um bom jogo contra o Inter e agora deixar cair a peteca. O Juventude até não vive um momento legal, mas se trata de um clube da Série A, fez um excelente campeonato brasileiro ano passado. É o que disse, todos os jogos do Gauchão são muito difíceis.