Uma cena no jogo entre Inter e Esportivo, no sábado (25), chamou atenção de quem assistiu: o diálogo entre o árbitro Anderson Daronco e os técnicos Eduardo Coudet e Carlos Moraes, pedindo para que eles mantivessem suas máscaras durante a partida.
Mas, afinal, o que diz o protocolo elaborado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e avalizado pelo governo do Estado? De acordo com o diretor de marketing e operações da FGF, Maurício Andrade, todos aqueles que não estiverem dentro do campo de jogo precisam utilizar o equipamento de proteção. Ou seja, os únicos "liberados" do uso de máscaras são os jogadores que estiverem no gramado, o árbitro e seus assistentes.
— O restante, indicamos que usem máscara, até mesmo o treinador (e auxiliares). Foi isso que o Daronco pediu para eles no jogo. Podem baixar para orientar a equipe, assim como uma pessoa baixa a máscara para beber água, mas depois deve colocá-la de novo — explica.
Ainda que todos os envolvidos na partida estejam testados e apresentem resultado negativo para covid-19, a ideia da FGF é estimular as pessoas que assistem aos jogos a usarem máscaras. O dirigente da federação entende que essas medidas têm caráter educativo.
— É muito mais por uma questão de respeito e educação. Todo mundo de máscara, se protegendo. O futebol não quer atrapalhar isso de jeito nenhum. Estamos seguindo à risca as medidas de segurança e queremos passar essa mensagem às pessoas, de que estamos nos cuidando e elas devem se cuidar também — acrescenta Maurício Andrade.
No protocolo publicado no site da Federação Gaúcha de Futebol também consta a orientação para que mesmo jogadores e árbitros usem máscara antes do jogo no intervalo e após a partida. Além disso, o texto reforça que a hidratação deve ser feita em copos descartáveis ou garrafas individuais. Tudo para evitar a contaminação por coronavírus.
