Com a coragem de comparar o Gauchão Feminino a uma das maiores competições do mundo, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) fez alterações importantes no formato da segunda edição oficial do campeonato. Tudo para fazer da competição uma "Champions League feminina", de acordo com as palavras do próprio presidente da entidade, Francisco Novelletto.
No congresso técnico realizado na sede da FGF em maio, os novos rumos da competição foram decretados. Entre as mudanças, a opção por uma final única em campo neutro surpreendeu — em 2018, a decisão teve partidas de ida e volta. Na reunião, o Estádio 19 de Outubro, em Ijuí, foi o escolhido. Decisão explicada por Novelletto à época:
— É a Champions League feminina. Ijuí é o lugar que mais dá público no feminino. Todos os jogos recebem acima de mil pessoas. Quero botar 4 mil torcedores lá dentro nesta final.
Ainda é cedo para especular uma previsão de público, mas a expectativa é grande por parte da dupla Gre-Nal. O estádio tem capacidade máxima para 5,2 mil pessoas, sem as arquibancadas móveis. Na primeira edição do Gauchão Feminino, cerca de 2 mil torcedores assistiram ao título do Grêmio sobre o Inter, no Estádio Beira-Rio.
O clássico decisivo está marcado para as 16h de domingo (1°). Em caso de empate, haverá prorrogação. Persistindo a igualdade, o título será definido nas penalidades. As vencedoras ganharão R$ 30 mil, as vice embolsarão R$ 15 mil, e as terceiras colocadas ficarão com R$ 10 mil.