O maior problema da arbitragem da decisão do Gauchão foi a má condução disciplinar. Leandro Vuaden deixou o jogo muito solto no primeiro tempo e teve alguns problemas no segundo. Na etapa inicial, o árbitro parecia determinado a não tirar o cartão do bolso em hipótese alguma. Deixou de advertir Júlio Santos e Jardel, ambos por faltas em Uendel, e Rodrigo Dourado por falta em Juninho.
O Novo Hamburgo abusou das faltas no jogo. Cometeu 25 e não foi punido devidamente pela repetição. O Inter só cometeu seis. Na etapa final, Nico López escapou de ser expulso. O uruguaio agrediu o lateral Assis, sem bola, aos 44 minutos. Lance para vermelho direto.
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Na parte técnica, Leandro Vuaden acertou ao não marcar pênalti de Júlio Santos em Brenner, aos 7 do 1º tempo. O braço do zagueiro está sobre o centroavante, mas não há carga. Brenner percebe que não vai alcançar a bola e joga o corpo contra o defensor.
O trabalho dos assistentes Rafael da Silva Alves e Élio Nepomuceno Júnior foi perfeito. Todos os impedimentos foram bem marcados.
*Zero Hora