Inter e Novo Hamburgo fizeram um jogo com alto grau de dificuldade para a arbitragem. Uma partida que teve disputas fortes entre os jogadores, mas ao mesmo tempo foi marcada pela lealdade. Prova disso foi o baixo número de faltas. Apenas 23 foram marcadas. O Inter cometeu 13, o Novo Hamburgo fez dez e foram mostrados quatro amarelos, dois de cada lado.
Não existe jogo perfeito para a arbitragem. Os erros sempre existem. No entanto, os equívocos não aconteceram nas jogadas decisivas da partida. Anderson Daronco e os assistentes foram perfeitos nos lances capitais e legitimaram o resultado. Falo das jogadas que mudam a história do jogo.
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Os pênaltis reclamados pelo Inter, em lances envolvendo Nico López e Carlos, não aconteceram. Além disso, os quatro gols foram bem validados, o amarelo para o lateral-esquerdo Uendel pela falta em Jardel foi correto e o lance que causou a lesão de Keiller foi bem interpretado.
Entendo que o tempo de acréscimo deveria ter sido maior. Daronco deu apenas quatro minutos e terminou a partida aos 49. Era jogo para mais seis minutos, ao menos, pelos episódios ocorridos na etapa complementar. Vale registrar também um impedimento mal marcado de Nico López aos 42 minutos do primeiro tempo. São os erros que merecem registo.
Anderson Daronco teve desempenho nota 8,5 no Beira-Rio.
*RÁDIO GAÚCHA