Recebi este convite para relatar alguns causos do nosso interior gaúcho, mas estabeleci uma condição: não vou revelar times nem jogadores. Sabe como é, trabalho na área, alguns são meus amigos e podem querer contar algum meu, né? Então façamos assim: conto o milagre mas não digo o santo!
O primeiro que me vem à memória é de um time que veio jogar em Porto Alegre, contra Inter ou Grêmio - isso, sinceramente, não me lembro. Sei que ficou em um hotel daqueles, cheio de estrelas. Depois de fazer check-in, três atletas entraram no elevador, que tinha os botões ultramodernos, com display digital. Então, um deles comentou com os outros dois:
- Isso é que é modernidade. É só apertar os números que o elevador te leva direto
para o quarto.
Então, ele digitou "341". Resultado: o elevador foi para o terceiro andar, para o quarto e voltou para o primeiro. Repetiu a operação e voltou para o hall. E assim, diz a lenda, ficou mais umas quantas vezes.
A outra que lembro também tem a ver com tecnologia. Recorda quando a pessoa viajava, o celular saía da área de cobertura e aparecia escrito "Roam" na tela? Então.
Numa viagem, isso aconteceu. E um jogador, que também não vou dizer qual é nem de qual time fazia parte, irritou-se com aquilo e foi até o técnico:
- Professor, não aguento mais isso. Tem um tal de Roam me ligando sem parar e cada vez que atendo, ele fica mudo do outro lado.
E, para finalizar, uma história que me juram que é verdade. Dizem que tinha um estádio com a iluminação tão fraca, mas tão fraca, e a grama tão alta, mas tão alta, que, uma vez, um lateral foi na linha de fundo, cruzou a bola para a área e o centroavante acertou um belo chute na gaveta. Mas, em vez da bola, chutou um... coelho!
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