As semifinais da Copa do Mundo Feminina terão embates inéditos nesta edição. Sem as quatro seleções que já foram campeãs, Inglaterra, Suécia, Espanha e Austrália seguem em busca do título. Os duelos serão realizados terça (15) e quarta-feira (16).
Em caso de empate nos 90 minutos, as partidas irão para a prorrogação. Caso a igualdade se mantenha, as penalidades vão decidir quem sai vitorioso do confronto.
O que esperar de cada jogo
O embate que abre as semifinais colocará frente a frente as duas seleções com melhores ataques desta fase. A Espanha balançou as redes em 15 oportunidades (média de cinco gols por jogo). Enquanto a Suécia fez 11 gols (média de 2,2 por partida). Por outro lado, as espanholas têm a pior defesa entre as quatro classificadas, com seis gols sofridos. As suecas, por sua vez, foram vazadas em apenas duas oportunidades.
A Espanha já faz sua melhor campanha em Copas, superando o desempenho de 2019, quando foi eliminada nas oitavas de final, pelos Estados Unidos. Para sonhar com o título inédito, a seleção de Jorge Vilda tem como principal destaque a meia Aitana Bonmatí, que marcou três gols e deu duas assistências ao longo dos cinco primeiros jogos. Além dela, a expectativa é em contar com o protagonismo de Alexia Putellas, a atual melhor do mundo.
As suecas, por sua vez, tem na zagueira Ilestedt a confiança de classificação. A defensora do Arsenal é a artilheira da seleção, com quatro gols marcados, e a vice-artilheira da Copa. Como a única atleta que está a sua frente é a japonesa Hinata Miyazawa — já eliminada —, pode se tornar a primeira defensora na história a ser artilheira de um Mundial Feminino. A expectativa da Suécia é superar 2003, quando terminou com o vice.
A segunda semifinal colocará frente a frente duas seleções que buscam uma vaga inédita à final. Enquanto as inglesas já disputaram as semis, mas foram eliminadas pelo Japão, em 2015; as australianas tinham como melhor campanha as quartas, em 2007, quando perderam para o Brasil.
A Inglaterra chega após quatro vitórias e um empate, com 10 gols marcados e apenas dois sofridos. A principal estrela da seleção é a atacante Lauren James, que foi punida pela Fifa e terá de cumprir mais um jogo de suspensão pela agressão à nigeriana Michelle Alozie, nas oitavas. Com isso, a responsabilidade fica nas atacantes Hemp e Alessia Russo.
As australianas, por sua vez, têm como diferencial o apoio do torcedor. Jogando em casa, as anfitriãs têm contado com o calor das arquibancadas na campanha que já é histórico. Até então, a atacante Raso, com três gols, tem sido o grande destaque da seleção.
Há, ainda, expectativa na também atacante Sam Kerr, que ainda não iniciou nenhum jogo como titular. A jogadora do Chelsea é considerada como uma das maiores jogadoras da atualidade, e a melhor da Austrália.