O Brasil ganhou concorrência de peso em sua ideia de ser sede da Copa do Mundo feminina de 2027. Nesta segunda-feira (24), a Fifa anunciou que recebeu quatro manifestações de possíveis sedes da competição, contando com o interesse brasileiro. Bélgica, Holanda e Alemanha, em conjunto, além dos Estados Unidos e da África do Sul.
A edição de 2023, em julho, será sediada em conjunto na Nova Zelândia e na Austrália, o que impediria nova candidatura da confederação da Oceania. O continente asiático não manifestou interesse em receber a competição.
A Fifa revelou que esse é o processo de licitação mais robusto e abrangente da história da Copa do Mundo feminina. O Congresso da entidade ocorre em 17 de maio. Após enviar convite a todas as associações-membro, foram recebidas manifestação em conjunto de Bélgica, Holanda e Alemanha pela confederação da Uefa, de Estados Unidos e México pela Concacaf, e da África do Sul pela CAF, além da brasileira, que representa a Conmebol.
— Estamos entusiasmados com as manifestações de interesse recebidas, até porque vêm de associações-membro com uma forte tradição futebolística, que representam quatro confederações — disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.
A Fifa celebra o apelo global à Copa do Mundo feminina e agora enviará o termo de licitação, documento necessário para garantir a observância dos princípios fundamentais do processo licitatório, às confederações interessadas, que terão até o dia 19 de maio para devolvê-lo e confirmar seu envolvimento.