O descontentamento de Cristiano Ronaldo, 37 anos e cinco vezes eleito melhor jogador do mundo, parece seguir na quarta-feira (7). Mesmo depois da sua seleção conquistar a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo com uma convincente goleada sobre a Suíça, o atacante não foi a campo treinar com os reservas na manhã seguinte ao jogo em que começou no banco.
A atividade comandada pelos auxiliares do técnico Fernando Santos era destinada aos atletas que não iniciaram o jogo. Foi feito trabalho em campo reduzido, com um tipo de coletivo com goleiras também menores.
O duelo contra a Suíça foi o primeiro válido por uma Copa do Mundo em que Cristiano iniciou no banco de reservas. Ele entrou em campo aos 30 minutos no segundo tempo, depois de ver e comemorar os três gols feitos pelo seu substituto, Gonçalo Ramos, de 21 anos, artilheiro da temporada no Benfica. Assim, alcançou 21 jogos pela seleção em Mundiais, tendo marcado oito gols em cinco edições do torneio - apenas uma no Catar.
Nas redes sociais a irmã de CR7, Kátia Aveiro, publicou uma mensagem de desabafo pedindo que o jogador deixe a seleção imediatamente:
— Queria tanto que ele (Cristiano Ronaldo) viesse para casa, deixasse a seleção e se sentasse do nosso lado para o abraçarmos e dizer que tá tudo bem, lhe fazer lembrar o que ele conquistou e de que casa ele veio. Queria tanto que ele não fosse mais para lá. A gente já sofreu que chegue ( eles nunca irão saber o quanto). Tu és grande e os pequenos não percebem o quão enorme tu és… Vem para a tua casa. Que é onde te compreendem onde te abraçam. Como sempre foi. Onde tens toda a gratidão. E não ingratidão. Obrigada Ronaldo — escreveu Kátia, em seu Instagram (veja abaixo).
