Madrinha, avós, primas e tios de Raphinha assistiram ao jogo de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo no novo espaço de eventos da Redenção, em Porto Alegre. Os olhos vidrados no telão, a apreensão a cada toque na bola e o nervosismo para que saísse gol foram constantes.
A família inteira se emocionou ao ver o camisa 11 realizando o sonho de criança, representando o Brasil no Mundial. Ao final do primeiro tempo, as primas de Raphinha já estavam em cima do banco, para assistir melhor.
A madrinha, Cláudia Campos, falou sobre ele ter chegado ao ápice da carreira de um jogador de futebol:
— É uma coisa que está sendo surreal. Às vezes a gente ainda se belisca para saber se isso é verdade.
Após oportunidade perdida pelo atacante no primeiro tempo, a avó de criação, Valdete da Luz, ganhou um abraço apertado para acalmar os nervos.
— Não adianta, o coração fica a mil — disse ela.
A avó materna, Vilma Pereira, contava que a felicidade era tanto pela vitória do Brasil quanto pela estreia do neto na Copa do Mundo.
— Ele sabe que a gente fica sempre na torcida, por ele e pela Seleção — contou Vilma.
Muitos torcedores acompanharam o jogo no novo espaço de da Redenção. O local foi todo preparado para a transmissão, com caixas de som nos quatro cantos e muita decoração verde e amarela.
O telão, a sombra das árvores e a vibração dos torcedores fizeram a tarde da vitória brasileira ser ainda melhor. As mesas estavam todas ocupadas, com pessoas em pé. Mas a atenção era toda voltada ao jogo. No meio disso tudo, a família de um dos jogadores da Seleção via a estreia animada.