Com gols de Neymar e Roberto Firmino, a Seleção Brasileira eliminou o México e avançou para a próxima fase do Mundial. Agora, o time de Tite espera o vencedor de Bélgica x Japão para saber quem será seu adversário na próxima sexta-feira (6).
BRASIL
Alisson – Fez poucas intervenções, mas seguras. Mesmo quando o México controlou o jogo no primerio tempo, não ameaçou-o de forma efetiva. Nota 6
Fagner – Teve trabalho no começo com Vela, mas depois controlou a situação e jogou em Samara como se estivesse em Itaquera. Nota 6
Thiago Silva – Está quase ganhando o passe para resgatar o apelido de Monstro que a torcida do Fluminense lhe deu no final da década passada. Não perde um lance. Nota 8
Miranda – Um degrau abaixo do companheiro, até porque Thiago é extraclasse. Mas igualmente firme e seguro contra os rápidos mexicanos. Nota 7
Filipe Luís – Outro que começou vacilante diante da blitz mexicana. Mas depois controlou o setor. O cartão amarelo tirou-lhe um pouco do ímpeto. Nota 6
Casemiro – Se multiplica na frente da área. Consegue ter noção de espaço e um tempo de bola que o fazem sempre presente nos lances. É um centromédio craque. Vai fazer falta. Nota 7
Willian – Começou com os mesmos erros técnicos dos outros jogos. Mas a partir dos 30 minutos, foi o Willian do Chelsea, com mais movimentação. Um jogaço. Nota 8
Paulinho – Parecia perdido no começo. E estava. Tite o recuou para o lado de Casemiro até que o México desacelerasse. Depois, voltou à sua e manteve sua média. Perdeu um gol. Nota 6
Phillipe Coutinho – Caiu como uma luva na função de ritmista. Quando o Brasil foi ameaçado, colocou a bola sob o pé em alguns momentos. F depois, com espaço, jogou. Mas foi menos do que nos outros jogos. Nota 7
Neymar – Esse jogo era para ele. E ele não desapontou. Tirou o time do sufoco com uma jogada individual no primeiro tempo e fez um lance de vinheta no gol. Nota 9
Gabriel Jesus – Falta-lhe o gol para que sua Copa seja completa. Tem sido um excelente apoio para os meias e atacantes. Mas centroavante vive de gol, e o dele ainda não veio. Nota 7
Fernandinho – Entrou no lugar de Paulinho, aos 35, para fechar os espaços e controlar os avanços mexicanos. Cumpriu. Nota 6
Firmino – Entrou aos 40 minutos e, três minutos depois, fez o gol que selou a classificação. Tite tem dito que ele pede passagem. E é verdade. Joga os minutos que ganha como se fossem os últimos da vida. Nota 7
Marquinhos – Entrou no lugar de Willian para fechar espaços na lateral-direita e para ganhar minutos. Sem nota
MÉXICO
Ochoa – Desta vez, ele não conseguiu segurar o Brasil. Mas não fosse ele teria sido mais. Incrível como cresce quando vê alguém de amarelo na frente. Nota 7
Álvarez – O jovem lateral levou cartão amarelo ao operar Neymar sem anestesia no primeiro tempo. Voltou na zaga no segundo tempo. E depois saiu sem deixar muita saudade. Nota 5
3 Salcedo – Fou zagueiro e lateral. Quando o México estava no controle do jogo, tinha o melhor emprego do mundo. Só faltava o ar refrigerado na Arena Samara. Depois, passou muito trabalho. Nota 5
4 Rafa Márquez – Foi volante à frente da área e, quando o Brasil tomou o controle do jogo, não se sustentou. Saiu no intervalo. Nota 5
2 Ayala – Os mexicanos devem ter calafrios com ele. Quase entregou duas vezes para Gabriel Jesus. É reserva, só entrou porque Moreno estava suspenso. Nota 4
Gallardo – Teve a bola do jogo antes do gol de Neymar. Mas, em vez de passar para Lozano livre na área. Chutou. E errou. Nota 4
16 Herrera – Começou muito bem, como um meia, trocando passes e até arrematando. Mas aí viu o México ser envolvido, e ele passou a tarde correndo atrás dos brasileiros. Nota 5
18 Guardado – Vale o mesmo texto acima usado para Herrera, com o acréscimo de que foi mais presente no ataque. Nota 5
11 Vela – É liso, parte para cima com a bola colada no pé, dribla em velocidade. Um senhor jogador de flanco. Estranho não ter vingado na primeira linha da Europa. Nota 7
14 Chicharito – Só marcou presença pelo cabelo descolorido. Foi engolido por Thiago Silva e acabou substituído cedo. Nota 4
22 Lozano – Se continuar nessa curva de crescimento, logo deixará o PSV e rumará para um grande da Europa. Joga fácil, é atrevido. Nota 6
Layun – Entrou no intervalo, pelo meio, e depois virou lateral-direito, sua posição de origem. Mas é ingrato marcar Neymar nesse calorão. Nota 5
Jonathan dos Santos – O irmão de Giovani dos Santos e filho do brasileiro Zizinho entrou aos 10 minutos para levar o time à frente. Percebe-se que não deu resultado. Nota 5
Jimenez – Entrou aos 15 minutos no lugar de Chicharito. Também entrou para a coleção de atacantes engolidos por Thiago Silva. Nota 4