Aos 33 anos, o zagueiro Miranda possui uma carreira vitoriosa no futebol brasileiro e na Europa. A missão mais importante, porém, será na Rússia, onde é um dos candidatos a ser capitão da Seleção na luta pelo hexa. Mais velho do grupo de Tite, o defensor quase atuou no Inter em 2006, mas acabou desfazendo o acerto firmado com o clube gaúcho e fechando com o São Paulo.
Miranda foi lançado no futebol profissional em 2004, no Coritiba, pelo então técnico Antônio Lopes, após uma excelente participação na Copa São Paulo daquele ano. No ano seguinte, acabou sendo negociado com o Sochaux, da França, onde ficou apenas um ano.
Foi então que surgiu o negócio com o Inter. Já acertado com o então presidente Fernando Carvalho, na metade de 2006, Miranda concedeu entrevista à Rádio Gaúcha já como jogador do Inter, direto do aeroporto de Paris, onde se preparava para embarcar rumo à Porto Alegre. Porém, na conexão em Guarulhos, o defensor foi interceptado por dirigentes do São Paulo, que o seduziram com uma proposta melhor.
Pelo Tricolor Paulista, Miranda foi tricampeão brasileiro em 2006, 2007 e 2008, sob o comando de Muricy Ramalho. Após disputar a Copa das Confederações em 2009, Miranda estava cotado para disputar a Copa 2010, na África do Sul. Porém, como estava suspenso devido a uma expulsão nas eliminatórias, Dunga preferiu levar Lúcio, Juan, Thiago Silva e Luisão.
Em 2011, Miranda acertou com o Atlético de Madrid, onde formou uma dupla de zaga implacável com o uruguaio Godín e conquistou a Liga Europa, em 2012, e o título espanhol, em 2014, quebrando uma hegemonia de dez anos de Real Madrid e Barcelona. A boa passagem pela Espanha, entretanto, foi insuficiente para conquistar Luiz Felipe Scolari, que preferiu convocar o zagueiro Henrique, então no Napoli, para a Copa do Mundo do Brasil.
Desde 2015, Miranda atua na Inter de Milão, onde é considerado um dos melhores zagueiros do Campeonato Italiano, apesar dos resultados modestos da sua equipe.