A melhor geração da história do futebol belga segue com a missão de provar que é um grande time e não apenas um apanhado de grandes jogadores. Em seus clubes, De Bruyne, Hazard, Mertens, Lukaku e companhia já mostraram que podem atuar em alto nível. Como uma seleção, no entanto, a Bélgica até o momento só gerou expectativa e decepção nas grandes competições.
Tanto na Copa 2014 como na Euro 2016, a seleção belga caiu nas quartas de final. A derrota para Gales, na competição europeia, custou o emprego do técnico Marc Wilmots. O espanhol Roberto Martínez assumiu com a missão de levar a equipe ao menos para as semifinais.
Nas eliminatórias, a campanha foi simplesmente arrasadora: sete vitórias, um empate, nenhuma derrota, 35 gols feitos e apenas três sofridos. No amistoso de março, contra a Arábia Saudita, goleada por 4 a 0. Falta agora provar na Copa contra times mais competitivos.
— O nosso ponto forte é a riqueza do time no ataque. Nós temos vários atletas de nível mundial no setor ofensivo. No entanto, desde a chegada do técnico Roberto Martinez, não houve um jogo em que pudéssemos dizer que o grupo mostrou todo o seu potencial — ressalta o jornalista Guillaume Maebe, do jornal belga Sportwereld.
A Bélgica joga em um esquema com três zagueiros. O goleiro é Courtois. O trio da defesa é composto por Alderweireld, Kompany e Vertonghen; Meunier e Carrasco fazem as alas, enquanto o meio-campo é preenchido por Witsel e De Bruyne. No ataque, Hazard tem a missão de servir os goleadores Mertens e Lukaku
— A defesa com três zagueiros provou ser um ponto duvidoso. A Bélgica é muito vulnerável nas duas laterais, especialmente se o adversário for rápido nos contra-ataques — alerta Maebe.
A Bélgica está no Grupo G, ao lado de Panamá, Tunísia e Inglaterra.