Sensação da Copa 2014, quando chegou às quartas de final, a Costa Rica mantém a base que fez bonito no Brasil. Nomes como o badalado goleiro Keylor Navas, o zagueiro Acosta, o volante Celso Borges, o meia Bryan Ruiz e os atacantes Campbell e Ureña permanecem na seleção que disputará o Mundial na Rússia. O time joga de forma muito defensiva, e a estratégia será apostar nos contra-ataques.
— A Costa Rica tem um estilo de futebol bem definido. Joga sólido na sua linha defensiva e cede a posse da bola para o time rival. A equipe aproveita os espaços na defesa adversária, para, com seus jogadores velozes, contra-atacar pelos lados e chegar ao arco com movimentos diagonais — relata o jornalista Walter Herrera, editor de esportes do diário La República, de San Jose.
O nome mais badalado da Costa Rica é o goleiro do Real Madrid, Keylor Navas. Na defesa, a aposta é no coletivo. Já no setor ofensivo, o volante Celso Borges dita o ritmo do meio-campo, enquanto o meia Bryan Ruiz é a grande referência de criação de jogadas. O artilheiro é Marco Ureña, outro remanescente de 2014.
O time-base da Costa Rica, no esquema 4-5-1, tem: Navas; González, Acosta, Duarte, Oviedo e Gamboa; Borges, Gusmán, Bryan Ruiz e Campbell; Ureña.
Apesar da formação bem definida, o técnico Oscar Ramírez precisará solucionar várias dificuldades da equipe.
— O time sofre quando precisa sair com a bola dominada. Por isso, utiliza muito o recurso da ligação direta e aí acaba perdendo a posse da bola. Além disso, apesar dos laterais serem velozes, a defesa é lenta. Acrescento também que a equipe depende muito dos onze iniciais. Não há muitas opções no banco — completa Herrera.
A Costa Rica venceu a Escócia por 1 a 0, mas perdeu para a Tunísia, também por 1 a 0, nos amistosos de março. Na Copa do Mundo, a equipe costa-riquenha está no Grupo E, ao lado de Brasil, Suíça e Sérvia. A meta (e também o sonho) é garantir uma vaga na fase de mata-mata, como em 2014.