Dois documentos separam o atacante Diego Costa da seleção espanhola. Como publica nesta quinta-feira o diário "As", a Federação Espanhola precisa de um documento emitido pela CBF com o histórico pela Seleção do jogador, enquanto que o atacante do Atlético de Madrid precisa redigir um pedido por escrito e entregá-lo à Fifa. No texto ele demonstraria o desejo de defender a Espanha.
O primeiro documento parece ser o mais complicada de se obter até agora, pois depende unicamente da vontade da Confederação Brasileira de Futebol. A entidade, todavia, não teria muito interesse em liberar Diego Costa para a Roja. No documento, a entidade brasileira reconheceria à Fifa que o atacante jamais atuou em jogos oficiais de competição pela Seleção.
Já o segundo papel deve ser iniciativa do próprio jogador, que até o momento parece estar disposto em jogar pela Espanha. No último fim de semana, Diego Costa disse após a vitória sobre o Celta de Vigo por 2 a 1 que "a sua decisão quanto à seleção espanhola estava tomada". O jogador inclusive se reuniu com o técnico espanhol Vicente Del Bosque, outro que não esconde a vontade de contar com o atacante.
O Brasil, porém, ainda não se dá por vencido na disputa. Segundo o "As", Luis Felipe Scolari pretende viajar a Madri após os amistosos da Seleção na Ásia para tentar demover Diego Costa da ideia de trocar de seleção. Daniel Alves, lateral-direito do Barcelona, se juntou às vozes daqueles que querem fazer o atacante desistir e disse que o jogador do Atlético de Madrid "deveria pensar bem nesta decisão".
Quase espanhol
Caso Diego Costa depende da vontade da CBF e do próprio jogador
Atacante do Atlético de Madrid está pendente de documento dos dirigentes brasileiros e de declaração do próprio jogador, que deverão ser enviados à Fifa
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