Encostado no Grêmio, sem atuar desde novembro de 2019, o centroavante André tem gerado dor de cabeça aos dirigentes do Sport. Acionado na Fifa por conta de uma dívida de 900 mil euros, pela compra do atacante ainda em 2017, o clube pernambucano tinha até a última segunda-feira (18) para pagar o Sporting, de Portugal. Embora o valor não tenha sido quitado, o argumento é de que há um acordo selado entre as partes.
— Está tudo suspenso. Quando acabar essa pandemia, a gente assina o acordo que se encaminhou e tudo certo, está acabado. Isso não preocupa a gente em absolutamente nada, a única preocupação que o Sport não tem é essa. Somente isso. Assim que retomar, será tudo resolvido — afirmou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, em entrevista ao site Superesportes.
A palavra da entidade estadual é válida já que, em caso de uma nova notificação, a Fifa procuraria a CBF, que por sua vez entraria em contato com a FPF.
Ainda em março, a Fifa julgou o caso, ordenando que o Sport fizesse o pagamento em até 45 dias. Caso o valor não fosse pago, o clube pernambucano seria proibido de contratar novos atletas por até três janelas de transferências (18 meses), além de correr o risco de perder pontos no Campeonato Brasileiro ou até ser rebaixado.
A temporada de 2017 marcou a segunda passagem de André pelo time de Recife — ele já havia passado pelo Ilha do Retiro em 2015. No início de 2018, foi comprado pelo Grêmio. Em Porto Alegre, foram 74 jogos e apenas 11 gols marcados, o que causou críticas por parte da torcida e imprensa. Seu vínculo com o Tricolor se estende até dezembro de 2021.