![Miguel Locatelli / Site oficial do Athletico-PR/Divulgação Miguel Locatelli / Site oficial do Athletico-PR/Divulgação](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25319296.jpg?w=700)
Em uma Arena da Baixada com pequeno público, o Athletico-PR enfrentou o Ceará, na noite deste sábado (31), pelo Brasileirão. O técnico Tiago Nunes fez uma espécie de teste para o confronto semifinal da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Grêmio. O time paranaense entrou em campo com um esquema extremamente ofensivo. Com Rony, Marco Rubén, Marcelo Cirino e Nikão, o treinador gaúcho utilizou um 4-4-2.
Apesar de toda ofensividade posta em campo, o time deixou espaços e sentiu a falta de um armador, já o que os volantes Wellington Martins e Bruno Guimarães tiveram que se desdobrar para preencher o meio-campo. Dos quatro atacantes, Nikão era o que mais buscava auxiliar os meio-campistas.
O primeiro lance de ataque do Athletico-PR aconteceu aos 13 minutos. Madson cruzou para Marcelo Cirino, que dominou e chutou por cima. Aos 19, o Ceará encaixou um contragolpe, mas o chute de Felippe Cardoso saiu fraco e parou nas mãos do goleiro Santos. Aos 24, Rony fez ótima jogada individual pela esquerda, invadiu a área e chutou para defesa de Diogo Silva. Na base da pressão, a equipe paranaense conseguiu empilhar escanteios e rondar a área cearense.
Mas a melhor chance de gol foi dos visitantes. Aos 35, Thiago Galhardo driblou Róbson Bambu e, de dentro da área, exigiu grande defesa de Santos. Aos 38, Rony voltou a arriscar da entrada da área e a bola passou perto da trave esquerda cearense. Sem poder de criação, a equipe paranaense se limitava a apostar em jogadas de velocidade, sempre protagonizadas por Rony. E quando a primeira etapa se encaminhava para o final, Marco Rubén ganhou de Valdo, pela esquerda, cruzou para a área e achou Nikão, livre, que bateu cruzado e abriu o placar.
No começo do segundo tempo, Tiago Nunes colocou Márcio Azevedo no lugar de Adriano. O ex-lateral do Barcelona, recentemente contratado, não poderá ser utilizado na Copa do Brasil por não ter sido inscrito a tempo, assim como Madson e Thonny Anderson, que pertencem ao Grêmio.
Aos quatro minutos, Rony cobrou escanteio da esquerda e Nikão marcou. Porém, com a ajuda do VAR, o gol foi invalidado, já que o atacante ajeitou a bola com a mão. Aos 12, Rony, sempre ele, invadiu a área e pediu pênalti, mas Leandro Vuaden mandou o jogo seguir.
Na sequência, o esquema com quatro atacantes foi revogado, e o volante Léo Cittadini substituiu Marcelo Cirino, de fraca atuação. O Ceará também mudou, e Enderson Moreira colocou em campo os meias Wescley e Chico, que deram maior mobilidade à equipe nordestina — conseguiu dois arremates seguidos, ambos feitos por Chico.
O Ceará passou a controlar o jogo e o Athletico-PR, a explorar os contra-ataques. Apesar do domínio, os cearenses pouco ameaçaram o gol defendido por Santos. Quem quase marcou foi o Furacão, aos 44, quando Rony cobrou falta para o cabeceio de Róbson Bambu. A bola passou à direita de Diogo Silva. No final, o 1 a 0 serviu para recuperar o time paranaense dentro do Brasileirão, após duas derrotas seguidas para São Paulo e Grêmio. O Tricolor gaúcho voltará a cruzar o caminho do Furacão, na quarta, para definir o primeiro finalista da Copa do Brasil.