Único time que não fez sequer um ponto na Série B até o momento, com quatro rodadas em andamento, o Brasil-Pel busca a reabilitação na competição. A partir de agora, o técnico Rogério Zimmermann terá um longo período até o próximo duelo. O confronto, que pode marcar a primeira vitória da equipe da zona sul do Estado, será no dia 25 deste mês, em casa, contra o América-MG.
O programa Estúdio Gaúcha conversou na noite desta quinta-feira (16) com o técnico do Xavante. Ele abriu o jogo sobre a situação envolvendo o representante gaúcho na segunda divisão do futebol nacional.
— É questão de futebol mesmo. Para ter uma ideia, no ano passado, quando eu assumi na fase final, nós tivemos um desempenho inferior ao que estamos tendo agora, só que vinha a vitória. Dessas quatro partidas, tirando a primeira contra o Bragantino, que foi superior, nas outras três, no mínimo, tivemos desempenho igual ao adversário. Poderíamos ter tido qualquer outro resultado. Em termos de desempenho, está dentro daquilo que poderíamos esperar nas primeiras partidas — conta.
Uma das esperanças para tirar o clube da lanterna do campeonato é o próprio treinador. Já tendo acumulado três passagens nos últimos anos, Zimmermann analisa o clube numa espécie de "crise de identidade".
— O Brasil teve um término de um processo de manter por um mesmo tempo um mesmo jogador. A própria Série B dá uma visibilidade maior, os próprios jogadores que se destacam, os outros clubes vem e levam. Você pode fazer contrato com mais antecedência para não perdê-lo. Esse é um processo que o Brasil precisa entender melhor. Vou tentar ajudar com aquilo que eu penso em direção com o que o Brasil sempre teve. Um time com uma característica competitiva, jogadores com personalidade com o perfil para jogar aqui no Brasil. Mas esse ano se começou tudo praticamente do zero — revela o comandante.