A seis jogos do fim do Brasileirão, o Palmeiras tem o Inter como maior rival na briga pelo título, com cinco pontos de vantagem. Mas a disputa entre os dois vai além do campo e chega no âmbito da arbitragem.
Para o presidente Maurício Galiotte, o discurso inflamado após o empate do Inter contra o Vasco, na 31ª rodada, é parte de uma "pressão estratosférica" em cima dos árbitros neste fim de ano.
— A arbitragem tem tido muitas falhas, sofrido muita pressão. O Internacional tem feito uma pressão estratosférica na arbitragem, e não vamos poder aceitar esta situação. Futebol se ganha dentro de campo. Ninguém vai ganhar o Campeonato Brasileiro no grito. Ganha-se dentro de campo. A gente espera que a arbitragem não interfira no resultado final.
Depois da vitória colorada sobre o Atlético-PR com um pênalti inexistente nos acréscimos, o clube paulista respondeu às reclamações de arbitragem dos dirigentes colorados.
— O que eu realmente espero da arbitragem na reta final do Brasileiro é que não interfira no jogo, no campeonato. Se isto ocorrer, todos estaremos satisfeitos, não só o Palmeiras. A arbitragem tem de apitar sem prejudicar ou beneficiar um ou outro - disse.