A reestreia de Luiz Felipe Scolari no Palmeiras parecia promissora, mas acabou no empate com o América-MG, em 0 a 0, neste domingo, no Estádio Independência.
O novo treinador escalou uma equipe quase reserva, que até começou bem, mas perdeu mais um pênalti, agora com Jean. O resultado mantém o Verdão fora do G-4 após 17 rodadas no Brasileirão.
A boa notícia foi o retorno de Borja depois de quase três meses. O centroavante jogou para ganhar ritmo, pensando no mata-mata da Libertadores, que começa quinta, no Paraguai.
Foco na Libertadores?
A primeira escalação desta nova passagem de Felipão só teve dois titulares mantidos da partida contra o Bahia: Weverton e Moisés. O técnico do Palmeiras desconversou quando foi perguntado por que poupou, mas o motivo está na partida contra o Cerro Porteño (PAR), pelas oitavas de final da Libertadores, em Assunção. Borja, recuperado de uma artroscopia, foi a principal novidade.
Pênalti: nova dor de cabeça
Depois de um jogo mais brigado do que inspirado contra o Bahia, o Verdão começou bem no Independência, com a bola no chão. O caminho poderia ter sido facilitado, quando Moisés sofreu pênalti de Matheus Ferraz. Só que assim como aconteceu na Fonte Nova, o time desperdiçou: Jean cobrou mal, para fácil do goleiro João Ricardo, que também se adiantou na hora da batida.
Segundo tempo sem graça
A marcação no campo do ataque que funcionou para o Palmeiras no primeiro tempo foi perdendo intensidade no decorrer da segunda etapa. E o domínio que se via antes do intervalo deixou de ocorrer, tanto que a chance mais perigosa foi do próprio América-MG, com um chute de Ruy que parou na trave. O Verdão, mais moroso, chegou pouco. João Ricardo, goleiro do Coelho, foi mais incomodado por um problema estomacal do que pelo próprio adversário.
Chance desperdiçada
Mesmo que com um time praticamente reserva, Felipão viu o Palmeiras não fazer valer o bom início e perder a chance de colar na briga pela liderança: a distância segue em oito pontos, já que o São Paulo venceu o Vasco e assumiu a ponta.
Trabalho ao "pai"
Adilson Batista havia dito antes do jogo que Luiz Felipe Scolari é um dos “pais” que o futebol lhe deu. Pois o técnico deu trabalho ao mestre e manteve-se invicto no Coelho: são duas vitórias e um empate. A equipe se mantém distante da zona de rebaixamento, a meta no Brasileiro.