Rogério Ceni sinalizou à diretoria do São Paulo que só sai do comando do time se for demitido. E que não pensa em pedir rescisão contratual, mesmo após as severas críticas de conselheiros e torcedores, os últimos se manifestando pelas redes sociais.
A direção também não pretende dispensar o treinador, com receio de que torcedores que defendem o treinador, dado seu histórico no clube, centrem fogo na presidência e no departamento de futebol.
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Após o empate diante do Fluminense, domingo, Ceni foi poupado no Morumbi, mas os jogadores chegaram a ser hostilizados e o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, xingado nos portões do Morumbi.
Mesmo se a equipe perder para o Flamengo, domingo agora, no Rio, o discurso da diretoria é o de que Ceni continua. Ele só sairia no final do ano se o time cair para a Série B.
Como Ceni tampouco pensa em pedir o boné, conselheiros temem que ele fique mesmo no cargo durante o Brasileirão e leve o time ao fundo do poço.
Na diretoria, porém, houve quem gostou de ele ter deixado de lado o esquema 3-4-3 contra o Flu, apesar de o São Paulo ter cedido o empate na etapa final.
Com a chegada de novos reforços há quem pense que o time vai melhorar, mas no momento a ordem é lutar contra o rebaixamento, quando antes de iniciar o campeonato o objetivo, que vai ficando para trás, era conseguir uma vaga na Libertadores.